segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Sobre o silêncio.

Os sábios são aqueles que com nenhuma palavra conseguem demonstar tudo o que sentem, um olhar, um gesto. Cinema mudo. É meio estranho, mas se vocês retirarem as legendas de filmes antiguérrimos dá-se a entender toda a história. Grande C.C!
Há silêncios que são ótimos, o silêncio de um beijo, e só escutar levemente a respiração do companheiro, ou os pequens estalos que só são possíveis devido a grandiosa engenharia do Grande Arquiteto.
Ou aquele ensurdecedor, maldito, que demora horas em segundos, aquele de quando você faz uma prova e não sabe nada ou simplismente de um branco, branco maldito, silêncio maldito, texto maldito que ninguém nunca irá se importar.
E também o grande silêncio que precede o esporro, a calmaria diante da tempestade, ai é magnânimo, é Salvador Dali, é mágico, estupendo, brupto, bom não, exímio.

Meu blog serve apenas para escoar coisas que ficam cravadas na minha alma, mente e corpo, caso alguém leia e se interesse, se desinteresse, ele só faz sentido para mim.

Medo e delírio.

Felicidade, tristeza, angústia, carinho, medo, delírio, desejo, tortura, sonhos, vertigem, insomnia, bem estar, mal estar, borboletas no estômago, dragões no coração, furacões na cabeça, fuga pela janela, cadeado jogado fora, memória eterna ou instanêa, cortes incicatrizáveis, cictrizes, quedas, subidas, decidas, abismos, colinas, oceânanos de distância de 5 minutos, perca de todos os sentidos anteriores e finalmente:

Isso é amar.