segunda-feira, 7 de setembro de 2009

IV – Como esquecer existências (desenvolvido Luciana Belo)

Indicações: todo mundo precisará algum dia na vida desse tutorial. Para aqueles que se encontram em um momento de angústia, ou que chegaram a um ponto no qual o único remédio é botar uma pedra no que passou.


*1°: resolver com a pessoa tudo que precisa se resolver, nem que para isso você discuta uma relação inexistente ou diga tudo o que está engasgado.

*2°: pare de rastrear a vida virtual dessa pessoa – é aconselhável que você ative o “fuçômetro” do seu orkut, exclua os fakes, e não use orkuts alheios.

3°: exclua o(a) fulano(a) do MSN, não precisa bloquear – para que fulano(a) não desconfie e possa vir algum dia falar com você (o que é muito improvável). Não vale ficar readicionando fulano(a) para ver se está online.

**4°: desfaça-se de todos os objetos que te recordem dele(a). Se forem úteis, coloque-os numa caixa que deve ser lacrada com um nó de marinheiro.

*5°: não cite o nome dessa pessoa, e não cite essa pessoa em conversas do gênero “ah, eu tenho um(a) amigo(a) que...”.

6°: caso esteja com o celular na mão, olhando para o número e quase apertando o botãozinho verde, ligue para o número que estiver embaixo na agenda.

7°: quando te perguntarem sobre como anda as coisas entre vocês, diga “ah, deixa para lá!” e esboce um sorriso. Caso insista, diga em um tom claro “melhor mudar de assunto”, mas não precisa ser grosso e nem deixar que isso afete seu humor.

*8°: mantenha a mente ocupada, quando pensar nele(a), apague-o(a) da memória, lembrando de um mico de algum amigo, ou da última comédia do Jim Carrey.

*9°: caso aconteça a infelicidade de vocês estarem em uma roda de conversa, seja discreto, fale pouco e não tente ser superior. Observe os pés dessa pessoa, raramente eles estarão apontados para você.

*10°: chegou a hora de conhecer gente nova! Saia com amigos meio distantes e infiltre-se no grupo de amigos deles.


Pronto! Seguindo a risca esses procedimentos, em cerca de três meses você dirá:

“O(a) fulano(a)? O que tem? Maior sem graça, né?”



de Singela Nostalgia