quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Pizza & Paz

Conhecendo todas as palavras que conheço, claro que não são muitas como eu queria, mas por enquanto basta, se fosse secar tudo em uma só mão, seria ódio. Sinto ódio. É pesado, é denso, é meu, ódio. Destruiria um carro agora se tivesse uma marreta, tudo tende a piorar sempre, odeio a vida, ela realmente não merece ser poupada de nada, principalmente a humana, o que respira destrói, o que destrói odeia, e assim se segue.
O ódio está em todos os segundos da minha vida, quando eu nasci um anjo me disse, vai ser [i]gauche[/i] na vida Pedro. Sempre fui o vilão, o anti-herói, o escracho do bom. Sériamente não preciso ser bom, já tentei, e falhei repetidamente. Ódio. Queria só um pouco de paz e glória, ou um pedaço de pizza, claro que se eu tivesse um pedaço de pizza, não ia precisar de paz e glória.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Pirofagia

E como a erva daninha se espalha pelos campos pessoas de má fé se espalham pela multidão. Sinto uma vontade pirofágica de acabar com tudo isso, sendo a chama vermelha e dourada que brilha, estrala, com uma beleza indescritivel da destruição, dando fim a tão tenebrosa praga.

sexta-feira, 30 de abril de 2010

Fecha a conta

Acabou mais um mês, e o zero à zero continua.
Que bom que eu terminei o mês mais feliz que eu comecei, começa um novo mês, tenho 31 dias para fazer tudo de bom acontecer, tomara. Ter acertado ontem as contas com a minha mãe, acho que foi a melhor coisa do mês, quem sabe do ano. 2010 a new hope.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

"I've been the Hiroshima of love. "

Minhas mãos estão calejadas e cansadas, a experiencia não me deu tanta sorte nem tanto azar, minhas canetas estão sem tinta, meus livros estão cheios, minha voz está cada vez mais rouca, e não é de tanto escrever, mas sim pelo fato de isso não significar nada à ninguém, o fato da pessoa sentir pena pra mim, me detioriza como um ácido no meu olho, como se eu bebesse direto de uma veneno concentrado, como diria Sylvester Stallone "I've been the Hiroshima of love."
Minha consciência cada vez menos frequente, com lápsos de memória de uma vida que eu nunca quis ter. Nunca quis ser assim, tão autodestrutivo, tão emocional, um roqueiro sem sentido nenhum na vida. Acho que um dia todas as coisas vão se acertar, eu não vou ficar chorando por amores que só existiram na minha cabeça, e nada mais, você pode ter o mundo todo nas suas mãos, mas a melhor parte esteve sempre na sua cabeça.
Meu olhar fixo para o espelho como se eu mesmo estivesse do outro lado da trincheira, com uma submetralhadora automática carregada até os dentes, me sinto como se tentasse navegar por entre um mar de chumbo em uma vida cinza, sem cheiro e sem sabor. Afundando como um barco de papel por entre soluços.
Como a vida depois de um tsunami, respirando cinzas e tristeza, e angústia que assola meu peito, um vazio, uma falta de explendor. Mesmo estando no meio de seis bilhões e meio de pessoas, não encontro a peça do meu quebra-cabeça, e não vou querer procurar peça por peça hoje, nem amanhã, nem depois, não adianta não vai encaixar, não era pra ser assim.
Eu vejo mesmo que por longe uma vela, uma lâmpada, um farol, mesmo sendo miope dá pra ver claramente o que é, ela que vai ser a única que está comigo até o meu último suspiro, aquela que mora dentro de mim, e todos sabemos que só vai ser você e ela no fim.

sábado, 3 de abril de 2010

A vida é uma corrida

Viver se baseia em atitudes, elas que definirão quem você é, não seu corte da moda, sua calça apertada, sua camisa de marca, seu tenis que ninguém tem. Você pode ter tudo isso e ainda sim ser um merda, um incapaz, que é o que parece que todos são. Incapazes.
Tudo parece estar cada vez mais distante do seu molde inicial, do objetivo real, da vida em si, parece que estão todos mergulhando de cabeça num penhasco sem fim, sem limites, e ficando embebedados com a ganancia, o luxo, vejo a raiva pulsar no olhar do próximo, que hoje em dia não parece estar tão próximo, parece que estamos em uma trincheira, um de cada lado, armados até os dentes, esperando o inimigo aparecer e atirar, bombardear, e infernizar o que não sou eu.
Morando no meio de uma guerra civíl, onde homens se confundem com ratos, pombos e baratas, se escondendo mais que vivendo. Não há mais confiança, não há mais amor. O inimigo parece vencer cada batalha à mais, e no fim levará mesmo a guerra?

Sobre os ratos que se dizem ser humanos.

quinta-feira, 18 de março de 2010

Discurso da minha infância.

O mundo é um lugar tão estranho pra quem é estranho, lembro o quanto eu era rejeitado na minha infância, o quando eu era zuado, o quando eu não tinha amigos. Lembro que tive poucos amigos quando pequeno, tive dois amigos na escolinha, não tive nenhum amigo no meu outro prédio, e comecei à me apegar as coisas, bem, coisas não podiam me bater, chingar, roubar, derrubar, bullying é uma coisa ruim. Ruim de verdade, lembro que até a 5ª série eu tive poucos amigos, nós jogavamos rpg, falavamos sobre Harry Potter, eu gostava de Metallica na terceira série já. Não jogava futebol, basquete, handball, não era o mais forte, não era o mais bonito, não era o mais legal, mas me esforçava muito pra ser o mais legal, hoje em dia já aceitei, não sou legal, não vou ter tantos amigos quanto eu pensei que teria quando eu era pequeno.

Esse texto ficou completamento non-sense

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Sobre o leão

Houve um tempo onde havia um leão muito selvagem na África. O leão mais selvagem de todas as savanas africanas, foram preciso 300 homens em 30 dias para tentar captura-lo, e foi feito depois de muita luta.
No circo para onde ele foi, ele era único, ameaçador, temido por todos, suas unhas eram como as espadas de mil homens, seu rugido era mais forte que dois raios. E com o passar do tempo o leão já não havia mais tanta força para lutar na sua jaula, suas unhas deixaram de ser afiadas e seu grito era motivo de piada.

Não deixem te enjaular.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Pense bem.

"Até quando vai ficar com esses pensamentos que não condizem a realidade?
Até quando usará como desculpa a falta de sanidade?
Vai encarar a vida? Vai fugir da verdade?
Vai ficar sentada no mesmo sofá té quando?
Pense bem, depois conversamos"