quarta-feira, 8 de julho de 2009

Tempo, tempo...tempo

O tempo corre e você não vê, ou pelo menos consegue fingir que não consegue, segundos, minutos, horas, dias e noites sem cessar ele corre, corre demais, corre tão rápido quanto o mais rápido maratonista, quanto o mais veloz carro de F1.
E não que você não se importe, não que você não perceba, mas as coisas com o tempo vem quase sempre se deteriorar, um vinho que não está em seu barril de carvalho depois de dez anos tem gosto de vinagre.
Não se dá para congelar sentimentos no formol, nem tentar recalcar com cirurgias plásticas e outros métodos terapeuticos, pois o tempo passa, o sangue escorre, apodrece, apodrece...quanto mais tempo mais podre tende a ficar. Tão podre que necrosa, fica preto, fétido, quase inaproveitável, só é apoveitado no caso que seja um necrófilo doente.

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